terça-feira, 28 de junho de 2011

22 de junho

Desculpa-me se tem que ser assim, nesse silêncio. Se podemos ser amigos e bons amigos e não somos por mim.
Ainda não passou.
Um dia eu quero poder te dá um abraço super forte e segurar na tua mão de novo, de uma maneira diferente, mas vou. Acho que agora ainda não dá. Tu ainda es meus pensamentos dos dias e noites, ainda converso contigo sempre, como uma prece, um desejo bom. As vezes eu me agarro comigo mesmo e finjo teu abraço, as vezes desenho teu sorriso na noite e fico ali, contemplando.
Não quero nada, não peço nada, tu me deste o suficiente pra que viva assim, na saudade, mas passou, como um amor perdido, como um historia linda com um fim desconhecido, para poupar as lágrimas.
Não sei se é absurdo demais ainda dizer que te amo, não sei se é absurdo demais pensar que isso é amor, talvez seja, como todo mundo fala que é, mas vivo isso ainda como parte tão grande de mim, pior, é um sentimento egoísta, onde queria eu ocupar qualquer lugar que seja estar do teu lado. Perdoe-me por isso, por não poder ainda ser teu amigo.
Alguém me disse que um dia isso passa, que o tempo vai levar e eu devo estar assim: esperando o vulto do tempo para segura-lo o quanto puder e te esquecer. Não como algo que nunca foi, mas como uma magia que marcou e ficou no seu lugar no passado, cheia de bons sentimentos, cheia de um exemplo doce. O tempo tarda, mas se tantos dizem que ele vai chegar, devo assim acreditar pelo menos para parecer menos insano.
Ontem talvez eu seja permitido em dizer que te amo, aproveito as faíscas do ontem pra poder expressar isso por aqui, pedindo licença e paciência: te amo!
Um grande abraço. Parabéns. Que Deus sempre guie seus passos para a sabedoria do caminho coerente, te desejo o melhor que há em mim.
Felicidades sempre!

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