Também prefiro te chamar pelo nome
O céu foi prometido e entregue a uma noite passada
que ainda está com ele e sem coragem não o resgato.
Teu nome é tão particular que te chamar de outra coisa me deixaria tão confuso.
Que a nossa eternidade seja o presente
Que o nosso “pra sempre” dure até a última vez
Que a saudade também não se perca
Nem no espaço, nem no esquecimento
Para que assim possa te ver mais
Te ter mais.
Que eu não seja teu escravo, nem te tenha pela servidão
Mas que sejamos cúmplices um do outro
Não sejamos, portanto, carne um do outro
Nem posse
Entrega de mãos entrelaçadas e dadas.
Que a razão seja a fortaleza do nosso amor
E que o amor seja a riqueza desta razão.